Thursday, December 1, 2016

oops só tinha 12

Estava olhando e achei que esqueci de escrever uma semana durante o semestre. Aprendi muito nesta aula. Eu decidi fazer este curso só porque quis fazer aula com meu irmão que também fala português. Quando li que o curso era sobre a literatura Brasileiro e de Portugal não vou mentir estava um pouco desanimada, não gosto de ler coisas com um calendário quero dizer que gosto de ler em meu tempo sem ser apressada de terminar. Mas eu amei o curso! Aprendi tanta sobre a cultura, história, e literatura. Lembro um dia enquanto estava olhando no facebook uma de minhas amigas da missão tinha colocado uma citação de Machado de Assis e eu sorri porque sabia quem ele é e muito sobre sua vida e seu trabalho. Ri muito mais que achei possível não somente nas peças que li mas também na aula. Meu professor conseguiu aplicar cada passagem para minha vida e fazer a aula ser divertida não somente mais uma aula. Nos dias que eu não pude vir para aula eu liguei para meu irmão porque não quis perder as informações mais importante que meu professor iria nos ensinar, coisas que antes pareceram tão insignificante mas depois era os detalhes mais importantes. Não escrevo isto para "brown nose" mas realmente estava refletindo sobre meu semestre e esta aula com certeza era minha preferida e mudou a minha vida. Obrigada.

A Vida do Teatro Não é para Mim

Nunca pensei em ser atriz e depois de atoar uma cena de Pagador de Promessas com certeza declaro que jamais serei atriz. Mas aprendi muito durante a preparação de minha peça. No inicio fiquei ansiosa porque nunca era muita boa em decorar linhas perfeitamente. Eu sabia o sentido que as personagens estavam tentando dar mas não sabia bem cada palavra em ordem perfeito. Mas o autor colocou cada palavra por uma razão, cada uma delas tem um sentido especifico para explicar os temas da peça.No teatro não só há as palavras ditos mas cada expressão no face e movimento do corpo manda uma sinal para os que estão assistindo. Eu interpretei a parte de Zé do borro e entendi realmente como devia ser tão chato ter as pessoas dizendo sobre ele as falsidades e mentiras. Ninguém acreditou que Zé era um homen gentil de Deus tentando fazer tudo certinho para salvar a vida de seu melhor amigo Nicolau. Ninguém aguentaria isto menos um pobre homem simples.

Thursday, November 17, 2016

Pagador de Promessas


ZÉ
(Humildemente)
Padre... eu não quis imitar Jesus...

PADRE
(Corta terrível)

Mentira! Eu gravei suas palavras! Você mesmo disse que prometeu carregar uma cruz tão pesada quanto a de Cristo.
ZÉ
Sim, mas isso...

PADRE
Isso prova que você está sendo submetido a uma tentação ainda maior.
ZÉ
Qual, Padre?

PADRE
A de igualar-se ao Filho de Deus.

(pagador de promessas)


Durante a peça toda as pessoas mudam as palavras e as motivações de Zé do Burro. Eles lhe exploram pela maneira que lhes ajudam. Aqui tem uma citação que em verdade é uma previsão das coisas que vão acontecer mais tarde na peça que Zé quando Zé finalmente entra a igreja numa maneira simbolizando o Cristo. Numa maneira Zé e Jesus ambos passam pela tribulação que as pessoas só focalizam em se mesmo e colocaram los em baixo do pé e lhes exploram. Ninguém na peça acredita que Zé fez a promessa para seu bem e foi para Santa Barbara.

Thursday, November 10, 2016

pagador de promessas

"ZÉ
(Candidamente) Esse dinheiro... é dela mesmo?
BONITÃO
(Guarda o dinheiro) Bem, esta é uma maneira de olhar as coisas. E toda coisa tem pelo menos duas maneiras de ser olhada. Uma de lá pra cá, outra de cá pra lá. Entendeu?

Não... " (Pagador de Promessas Primeiro Ato Primeiro Quadro)

Bonitão representa o capitalismo e como homens de negócios podem mudar a perspectiva para aparecer moral. Para uma pessoa common e simples como Zé as maneiras de ver negócios não faz sentido, não há espaço cinza tudo é branco ou preto. Mas Bonitão tenta explicar tudo tem dois lados em que pode ser olhado, de lá para cá ou de cá para lá, dependendo de qual lhe beneficiar vai ser usado mais. No mundo de capitalismo a única coisa que importa é quando dinheiro está sendo ganhado pelo menor esforço possível. Mais tarde nesta peça descobrimos que o Bonitão não veja os outros como pessoas igual a ele mas são só coisas que podem ser exploradas para sua benefício. Não há ninguém para amar ou confiar só Bonitão tem a interesse de Bonitão.

Thursday, November 3, 2016

Da minha redação


A linguagem coloquial chama muita atenção para si e o autor explica que “A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros/ Vinha da boca do povo na língua errada do povo/ língua certa do povo/ Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil” (187).  No Nordeste do Brasil o povo não usa uma linguagem lusíada nem formal, então o autor disse que a vida chegou para ele pela boca das pessoas que usam uma “língua errada”.  A linguagem serve para expressar e passar idéias para os outros, se uma outra pessoa lhe entende significa que aquela que estava expressando a idéia está falando certo porque a outra entendeu a idéia neste sentido o povo que fala “errado” ainda fala “certo” porque está conseguindo espalhar idéias para outros.  Uma antítese está sendo usada para apresentar que mesmo o povo está falando errado em comparação os Portugueses, mas em Recife o povo está falando corretamente demonstrando a liberdade que Recife tem, sendo distinto dos Portugueses e do resto do Brasil.  O uso de vocabulário coloquial ajuda o leitor ler este poema rapidamente e com facilidade auxiliando a disseminação de idéias, opiniões, e conceitos de liberdade.  A peça é escrita de memória sobre a juventude do autor, a mocidade dele representa liberdade.  Ele estava livre para ir e fazer tudo que ele quis sem precisar se preocupar com as consequências. 

Thursday, October 27, 2016

Evocação do Recife

"Foi há muito tempo...

A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros
Vinha da boca do povo na língua errada do povo
Língua certa do povo
Porque ele é que fala gostoso o português do Brasil
                                    Ao passo que nós
                                    O que fazemos
                                    É macaquear
                                    A sintaxe lusíada
A vida com uma porção de coisas que eu não entendia bem
Terras que não sabia onde ficavam"
(Manuel Bandeira)


Gostei desta citação de Manuel Bandeira por que faz me lembrar de minha infância. E neste poema ele está falando da infância dele e o que ele se lembra da cidade em qual ele se cresceu. Nesta citação ele começa com uma frase usando reticência "for há muito tempo..." pelos pontos que são usados o leitor é deixado algum tempo para refletir no passado, um passado que agora está longe. Depois ele começa "A vida não me chegava pelos jornais nem pelos livros" na primeira linha deste texto é um personificação por que a vida não chega ou quer dizer que não lhe encontra em algum lugar, a vida só acontece. Mas eu acho que Manuel Bandeira esta dizendo que as experiências da vida tem que ser vividos não pode ler sobre aquilo e se entender porque nunca se passou por aquilo. Nas próximas linhas ele usa um antítese ou que as frases lado ao lado são opostos. "Vinha da boca do povo na língua errada do povo/Língua certa do povo" não faz sentido ter povo falando a língua errada e o mesmo povo falando a mesma língua que é certo. Mas aquela língua é comparada com o que? se for comparada com a língua do Portugal ou formal, de alguém com uma educação então será errado mas se alguém fala e uma outra pessoa lhe entende então está usando uma linguagem correta. Só por que uma região fala diferente do resto do mundo não significa que está errado, só é único para aquela região.

Thursday, October 13, 2016

O morcego

" Pego de um pau. Esforços faço. Chego
A tocá-lo. Minh'alma se concentra.
Que ventre produziu tão feio parto?!

A Consciência Humana é este morcego!
Por mais que a gente faça, à noite, ele entra
Imperceptivelmente em nosso quarto!"

(Augusto dos Anjos, O morcego)

Tanta linguagem artística é usada neste poema. Usa metáfora para comparar a consciência humana ao morcego que está lhe perturbando durante a noite. Ele descreve este morcego entrar o quarto dele quando está sozinho tentando relaxar depois um dia rigoroso. "Fala que vai mandar levantar outra parede" como se pudesse bloquear os pensamentos que vem da mente. Mas não dá para bloquear a mente com paredes e coisas físicas, so com controle mental. "Por mais que a gente faça, à noite ele entra..." durante a noite a mente fica inventando coisas porque geralmente a gente está sozinho, e a imaginação corre em qualquer direção e depois um dia longo está cansada então as "paredes" ou defesas estão quebradas as mesmas defesas que coloca para defender contra os medos de que teme. A consciência realmente é escuro mesmo que ela quer só pensar nas coisas bonitas e fofas na vida. Por isto o autor usa a relacionamento entre a consciência e o morcego, é algo que se esconde nas sombras.